Por aqui, vemos isso acontecer com frequência. Em projetos contemporâneos, obras de mestres como Bernardo Figueiredo, Sergio Rodrigues e Jean Gillon seguem surgindo, ocupando os espaços com leveza e autoridade.
A Poltrona Senhor, com sua madeira aparente e couro tramado, parece ter saído de uma memória boa. Seu desenho é direto, mas o impacto é profundo. Ela se impõe sem fazer barulho, como quem conhece o valor do tempo e da matéria.

Poltrona Senhor - Projeto Gabriel Magalhães
A Cadeira Oscar, de Sergio Rodrigues, é escultural e generosa. Parece ter sido feita para abraçar. É daquelas peças que deixam o ambiente mais inteiro, mais bonito, mais sincero.

Cadeira Oscar - Projeto Gabriela Machado
Já a Poltrona Jangada tem alma de descanso. Suas almofadas soltas, o encordoamento leve, tudo nela convida a parar por um instante. E nesse instante, o ambiente muda. Fica mais humano, mais possível.

Poltrona Jangada - Projeto Nathália Velame
O clássico nunca sai de moda porque não depende dela. Ele permanece porque toca, com materiais honestos, formas resolvidas e memórias impressas. Porque um móvel pode ser só um objeto, mas também pode ser afeto, permanência, herança.
Quando uma peça tem história, o projeto ganha alma. E o lar, um novo centro de gravidade.